No dia 20 de julho/2016, Grácia Lopes Lima e Mariana Manfredi, do Cala-boca já morreu, apresentaram o trabalho "Reflexões sobre o uso de tecnologias de áudio em pesquisas com crianças", em parceria com Milena Klinke, no grupo de pesquisadores voltados à temática "Questões teóricas e metodológicas", com mediação do Prof. Manuel Sarmento.
Que diferenciais apresenta esse procedimento em relação ao uso de outras ferramentas que também buscam entender o que sentem e pensam as crianças sobre temas da vida individual e coletiva? Que conceito de criança estaria embutido na metodologia de escuta direta de crianças de que nos valemos para o trabalho, objeto deste texto? Quais desdobramentos vislumbram-se com a disponibilização dos áudios das gravações das crianças na internet? Que tipo de análise deriva desse modo de intervenção? Quais possibilidades dessa forma de pesquisa para a formulação de políticas públicas para grandes metrópoles como São Paulo?
Tais considerações decorrem de reflexões sobre gravações realizadas com crianças de 6 a 12 anos, pelo “Jaê – criando a São Paulo que a gente quer”, um dos projetos de inclusão, cidadania e cultura digital para a cidade de São Paulo, durante o ano de 2015.