A “Reserva Sesc Bertioga”, futura RPPN, tem uma área de cerca de 60 ha (equivalente a 60 campos de futebol), inserida na zona urbana do município de Bertioga, nos domínios do bioma Mata Atlântica no litoral paulista. Conserva um remanescente de restinga, ecossistema típico de regiões litorâneas, muito ameaçado de extinção.
Toda UC deve ter um plano de manejo, que é o documento técnico que caracteriza seu entorno e sua área, estabelece o zoneamento, as normas e as diretrizes que atendam os objetivos de conservação da natureza e da categoria específica; no caso das RPPNs: visitação, educação ambiental e pesquisa científica. Este documento deve conter indicações de programas/projetos de manejo, proteção, visitação, educação ambiental, gestão, pesquisa, entre outros, além da localização adequada para a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.
O plano do manejo da Reserva Sesc Bertioga teve início em março de 2014, com a realização de uma série de estudos e diagnósticos socioeconômicos, históricos e culturais, além da caraterização dos meios físico e biótico, com a identificação da fauna e flora presentes na área, apontando as fragilidades e potencialidades como forma de, nas etapas seguintes, desenvolver seus programas de manejo.
A etapa de planejamento deverá apresentar programas que garantam a conservação dos recursos naturais, os usos potenciais da área e propostas de ação que valorizem a identidade cultural do local.
Para o envolvimento da comunidade, com foco no público jovem, o Projeto Cala-boca já morreu realizou oficinas de educomunicação para adolescentes, moradores da região, que estabeleceram contato com temas como UCs, interpretação ambiental, comunicação e diálogo com os pesquisadores que realizaram os estudos de campo.
Trechos da matéria do site do Sesc SP, publicada em
http://www.sescsp.org.br/online/artigo/8663_DESCUBRA+A+RESERVA+SESC#/tagcloud=lista